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Cantiga Para La Negra

Adams Cezar

Há um silêncio novo diferente
Que não o de plateia em atenção
É a falta da presença, simplesmente
De quem esperançou por devoção

No canto da quíchua tucumana
O povo tinha vez e tinha voz
E a pátria, um aconchego onde se hermana
O sonho de igualdade sem algoz!

No dom que fez calarem baionetas
Plantou raiz de fé, justiça e paz
E o vento carregou cada semente
Que brota onde a verdade se refaz

Rufem os tambores retrecheros
"La negra" não se cala feito eu
Rufem os tambores mensajeros
O canto camponês é teu e meu
Rufem no dialeto dos legueros
Haydée mercedes sosa não morreu!

Os deuses, libertários, mal saciados
Resgatam luz e voz, sem escarcéu
No exílio do seu corpo, já cansado
La negra bateu asas para o céu!

Seu canto, rijo, pleno de ternura
Mesclou a geografia cultural
Se a vida é desigual, truncada e dura
Um povo, quando nasce, é todo igual

Quem pensa com olhar das prateleiras
E arrenda os amanhãs do continente
Haydée mercedes sosa: Uma guerreira
Renace por la sangre de la gente

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Composição: Adair Philipssen / Flávio Sartori / Jorge Nicola Prado. Essa informação está errada? Nos avise.

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